Por que ter uma conta só para o consultório?

Gestão Por Conexão Dentista - 12/12/22

Um dos erros mais comuns em consultórios odontológicos é a confusão que se faz entre o que é da empresa e o que é do dentista. Em empreendimentos menores, então, a mistura entre pessoa física e jurídica chega a lugares antes impensados. E isso não acontece a toa. Nesses casos, o consultório é personificado na figura do próprio dentista, o que pode causar diversos problemas de gestão. Se são canetas ou papéis que somem da bolsa, tudo tranquilo. O problema é que a desorganização dificilmente para para por aí, resvalando em assuntos mais sérios como o setor financeiro.
 
É ele o que mais sofre com a falta de limites claros. E os exemplos não são poucos. Vai desde aquele troco que você tirou da própria carteira para dar ao paciente até aquela vez em que você extrapolou os gastos pessoais, tirou dinheiro a mais e enfrentou dificuldades para pagar as contas do consultório. 
 

Crie uma conta específica para o consultório.

 
Parece uma dica básica, mas muitos profissionais se esquecem que o consultório é uma empresa. É na conta jurídica que todas as movimentações financeiras deverão ser feitas, tais quais o dinheiro dos tratamentos realizados, os gastos operacionais, impostos e até mesmo o seu próprio pagamento. O mesmo vale para o lado pessoal. O supermercado, escola dos filhos ou planos de saúde devem ficar restritos à sua conta de pessoa física. Inclusive é recomendável que as contas pessoais nem passem pelo consultório. Então nada de entregar para a secretária sua conta de luz e pedir que ela pague. Resolva você mesmo seus assuntos e não misture os ambientes.
 
Mas como fazer isso? Há algumas dicas bem tranquilas de serem seguidas para controlar essas duas contas e obter o melhor resultado de cada uma delas.
 
1.  Organize suas contas: Organização é fundamental na hora de controlar as finanças pessoais e do consultório. E não falamos apenas de separar quais gastos são empresariais ou não. É preciso mexer com toda a parte financeira, de tributação, receitas e despesas. Para te ajudar com esses primeiros passos, ter o auxílio de um serviço de contabilidade pode ser a solução.
 
2. Defina seu pro-labore: Não é porque você é o dono do consultório que todo o lucro obtido vai para o seu bolso. Se quiser fazer um bom controle financeiro para investir na empresa e ter uma reserva de emergência, é preciso definir qual será o valor retirado mensalmente para o seu “salário”, independente do faturamento.
 
3. Use a tecnologia a seu favor: Controlar todos os dados gerados não é uma tarefa simples, ainda mais quando se lida com duas contas diferentes. Para isso você pode contar com o auxilio de softwares que trabalham com gerenciamento financeiro e que facilitam na hora do controle das informações. Se esse software for voltados para o universo odontológico, a facilidade e integração com o seu dia a dia será maior ainda.
 
4. Aprenda como o banco funciona: Se no primeiro tópico dissemos para procurar o auxílio de um contador para acertar as finanças, o conselho aqui é conversar com o gerente de sua conta. Explique a ele qual a sua intenção com a conta do consultório, veja quais as melhores opções que ele tem para oferecer e escolha aquela que lhe dá mais benefícios.
 
5. Controle a reserva de caixa: Uma boa vantagem de separar as contas pessoais e profissionais é a possibilidade de colocar o planejamento financeiro em funcionamento. Você saberá exatamente quanto tem em cada uma das contas e poderá fazer os planos e previsões para cada uma delas, de forma a sempre otimizar o consultório e conseguir melhorias em sua vida.

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