A saúde em alta
Matéria da Folha de S.Paulo mostra que o mercado aposta na área de saúde
A Folha de S.Paulo publicou uma matéria nesta segunda (13/07) revelando que start-ups na área de saúde nos EUA levantaram um recorde de US$ 3,9 bilhões em investimentos no primeiro trimestre de 2015. Este dinheiro é um capital de risco, ou seja, o mercado está apostando que o setor vai proporcionar lucros.
O jornal afirma que no Brasil não há pesquisa semelhante, mas outros indicativos apontam na mesma direção. Um estudo da PwC estima que apenas o segmento de saúde por dispositivos móveis deve acrescentar US$ 4,6 bilhões ao PIB até 2017.
O texto analisa, no entanto, que apesar dessas oportunidades, ainda são raros os profissionais de saúde empreendedores. "0 meio é muito conservador, parece que antes era feio você querer ter um negócio", disse o radiologista Bruno Rocha, 29, um dos fundadores da 3DUX, start-up que faz impressão 3D de moldes para planejamento cirúrgico.
Um dos motivos apontados para essa situação é a carência de conhecimentos de gestão. O farmacêutico Ricardo Di Lazzaro Filho, da start-up de exames de DNA Genera, planeja lançar até o fim deste ano uma empresa focada nisso. "Nós queremos oferecer uma consultoria de legislação, marketing e estratégia. Existem pesquisadores excepcionais na universidade que podem gerar produtos excepcionais, mas falta um direcionamento de negócio."