A Odontologia Suplementar na pandemia
O IESS preparou um estudo chamado “Análise do Mapa Assistencial – Panorama da Odontologia Suplementar no Período da Pandemia de Covid-19”. O documento traz diversos dados relevantes sobre o segmento no período. Entre os principais, estão:
- Em 2020, os países do mundo inteiro enfrentaram o desafio de lidar com a pandemia de uma doença infecciosa causada pelo vírus SARS-CoV-2, o coronavírus (ou Covid-19). Isso fez muitas pessoas adiarem idas aos dentistas, procedimentos eletivos e a priorizarem casos graves de urgência e emergência.
- Mesmo assim, os planos privados de assistência à saúde contabilizaram 154 milhões de procedimentos odontológicos em 2020. Em comparação com o ano anterior (período pré-pandemia), houve queda de 16%.
- Dentre todas as ações assistenciais, quase metade, 70 milhões (ou 46%) foram atendimentos preventivos. Nesse último ano, foram realizados 31 milhões de aplicações tópicas profissionais de flúor por hemi-arcada, 13 milhões de atividades educativas individuais e 500 mil selantes por elemento dentário em menores de 12 anos de idade.
- Acompanhando a queda no número total de procedimentos odontológicos, as operadoras informaram à ANS que em 2020, R$ 2,7 bilhões (valores nominais) foram gastos com assistência à saúde odontológica, valor 19% menor em relação ao ano de 2019. Dentre os procedimentos identificados, as ações preventivas também foram os que tiveram maior valor (R$ 407 milhões).
- Em sentido oposto, o número de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos bate recordes a cada ano - passou de 2 milhões de vínculos em 2000 para 26 milhões em 2020 e representaram 12% da população brasileira no último ano.
- Destaca-se que, embora tenha aumentado, o número de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos ainda tem muito espaço para crescer e pode alcançar o patamar dos planos médico-hospitalares (47 milhões em 2020). O segmento possui pilares que também justificam essas altas, como: benefício empresarial, amplo canal de distribuição (em bancos, aplicativos de celular e lojas de departamento), mensalidade mais acessível, baixa cobertura em determinadas regiões do Brasil e alta satisfação, recomendação e intenção de continuar com o plano, grande número de dentistas e consolidação do número de operadoras.
Veja o estudo completo aqui.