Apesar da crise, Odontologia Suplementar deve manter crescimento
Presidente do SINOG avalia que o bom desempenho depende da qualidade do atendimento
As atuais dificuldades econômicas assustam os brasileiros e já provocaram uma retração generalizada na economia. A Odontologia Suplementar, sensível a diversos outros ramos de atividade, não está de fora desse ambiente, como avalia o presidente do SINOG – Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo, Geraldo Lima.
“A crise financeira no Brasil assola todos os setores da economia. O grande desafio das operadoras de planos odontológicos é lidar com esse cenário atual, que reflete diretamente na redução do consumo”, avalia. De acordo com Lima, porém, ainda há expectativa positiva de crescimento. “O SINOG espera que o setor mantenha taxa de crescimento próxima a verificada em 2014, em torno de 5%”, informa.
Uma reportagem do jornal Valor Econômico do dia 25 de junho aponta na mesma direção, citando fatia expressiva de mercado ainda não explorado. “Em um país onde apenas 11% da população tem cobertura (...), as operadoras de planos odontológicos veem um potencial enorme para crescer. Talvez o período de retração econômica retarde um pouco ou diminua a velocidade desse avanço, mas essa é vista como uma tendência que veio para ficar”. Como comparação, o texto informa que nos EUA 70% da população tem plano odontológico.
O jornal ainda anota que nos últimos dez anos os beneficiários subiram de 6 milhões para 21,4 milhões e conclui que “não dá para contestar que os planos têm preenchido a vacância e colocado mais gente dentro dos consultórios”.
O presidente do SINOG, finaliza, no entanto, com um alerta. “Para se prevenir de um afundamento da crise, as operadoras, assim como os cirurgiões-dentistas, devem levar em conta a qualidade de atendimento, investimento e serviço prestado. O bom desempenho do setor está ligado diretamente aos fatores citados, além da conscientização da população sobre a importância da saúde bucal”.