Odontologia Suplementar cresce apoiada na experiência de uso
O mercado de planos de saúde exclusivamente odontológicos tem crescido a ritmo constante e a julgar pela nova pesquisa do Ibope Inteligência, o motivo é a satisfação dos beneficiários. Entre abril e maio de 2019, o IBOPE Inteligência ouviu 3,2 mil pessoas em todo o País e constatou que 86% dos beneficiários destes planos estão satisfeitos ou muito satisfeitos com o serviço contratado.
A pesquisa também aponta que 91% dos entrevistados têm intenção de continuar com o plano que possuem e 93% o recomendariam para amigos e parentes. Isso indica que o crescimento do setor está sendo impulsionado também pela satisfação e pela propaganda boca a boca. Apenas entre maio deste ano e o mesmo mês do ano passado, 1,5 milhão de brasileiros passaram a contar com o benefício de acordo com a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). No total, o segmento contabiliza 24,6 milhões de vínculos.
"Além de um serviço bem prestado, como indica a avaliação das pessoas que usam o serviço, os planos odontológicos têm um custo mais acessível", comenta José Cechin, superintendente executivo do IESS. "Por isso, além de atrair as famílias, também têm sido ofertados pelas empresas, especialmente as médias e pequenas, como meio de atrair e reter talentos, o que é muito importante em período de alta disputa no mercado de trabalho", completa.
Do total de planos exclusivamente odontológicos no País, 73,1% são coletivos empresariais, aqueles fornecidos pelas empresas aos seus colaboradores. Já os planos individuais ou familiares, contratados diretamente por pessoas físicas, respondem por 17,8% do total. O restante, 9%, corresponde aos planos coletivos por adesão.
O levantamento do Ibope ainda revela que a satisfação com o serviço, a vontade de permanecer com o plano atual e mesmo o total de beneficiários que recomendariam seu plano a amigos e parentes têm crescido. Em 2017, 80% dos beneficiários de planos exclusivamente odontológicos afirmavam estar satisfeitos ante os 86% atuais. A intenção de permanecer com o benefício saltou de 74% para 91%; e o porcentual dos que recomendariam o plano avançou de 84% para 93%.
"A significativa melhoria na avaliação em relação à pesquisa anterior, de 2017, se deve ao esforço contínuo do setor na melhoria do atendimento e nos resultados para os clientes, na promoção do acesso e nos investimentos em tecnologia", avalia Cechin.
O IBOPE Inteligência ouviu 3,2 mil pessoas em oito regiões metropolitanas do País (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Brasília e Manaus). A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos porcentuais (p.p.) para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi realizada a pedido do IESS.