Como o sistema financeiro possibilita o avanço de pequenos negócios
Desde 1995, com a estabilização da economia com o Plano Real, o Brasil vem passando por uma série de transformações econômicas e sociais significativas.
Houve o aumento da renda da população, do consumo, do acesso a serviços públicos básicos, do nível de escolaridade, entre outros avanços sociais.
Esse movimento de ascensão e acesso a produtos e serviços, principalmente nas camadas menos favorecidas da sociedade, denomina-se inclusão social. Isso faz parte da ideia mais ampla de cidadania em seus vários aspectos.
A cidadania também pode ser vista sob a ótica financeira. Dessa forma, cidadania financeira são os direitos e deveres do empresário, como cidadão, quando o assunto é sua vida financeira.
Isso envolve seu relacionamento e o do pequeno negócio (ou seja, das pessoas física e jurídica) com o sistema financeiro. Envolve, também, o relacionamento das instituições financeiras com seus clientes e a gestão das próprias finanças pessoais. Para isso, são importantes três pontos básicos:
educação financeira: as pessoas (física e jurídica) devem ter conhecimentos mínimos e suficientes para poder tomar suas próprias decisões com relação às questões financeiras.
proteção financeira: são as leis, os regulamentos, os canais para reclamações (ouvidorias), os órgãos de proteção ao consumidor e o próprio Poder Judiciário no sentido de proteger as relações entre clientes e instituições financeiras contra abusos, desentendimentos, danos, entre outros.
inclusão financeira: segundo o Banco, é “o processo de efetivo acesso e uso pela população de serviços financeiros adequados às suas necessidades, contribuindo para sua qualidade de vida”.